sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Tirinha

mon coeur, pour tu, comme il palpite!
et le tien, comme il battait gaiment!
je m'en vais, pourtant, ma petite
bien loin, bien vite, mais toujours t'aimant
chasons antigas
Com lisura voa ao vento.
Tens o dom das 7 cores do arco-íris, colorindo vidas ao redor. O suave dos sabores. Um sorriso mais doce que o favo da jati, que o de Iracema. Não há criatura mais pura, enorme o bem que causa. Tamanho o bem que lhe quero. Este laço de tira, de fita, de Rita é prova maior de amizade aqui. Como em "Felicidade Clandestina", "Nossa amizade era tão insolúvel como a soma de dois números: inútil querer desenvolver para mais de um momento a certeza de que dois e três são cinco(...)". Nó cego de união, dado com tirinhas; e não se engane com o nome não; todas, tiras bem fortes. Retalhos de amor, de simplicidade que nem amigo pode explicar. Pedacinhos de risos, no tom da nostalgia dos mais belos poemas, das mais belas canções. E se rasgar e pouco sobrar, eu costuro. O tempo está te tornando um lindo cobertor. E palavras de gratidão não existem; infinitas, mãos que abordaram a lágrima, e enfim, a tristeza cessar; tamanho o aquecer. Quantas vezes me salvou do frio, dos "Baobás"? Quantas impediu que o meu coração congelasse? E quantas mais ainda salvará? Sei porém, que pano envelhece; Tecido de tantos abraços. Mas amigos não se esquecem ... Enquanto houver memória, haverá você. Mesmo que retalhinhos de um velho e bom cobertor. Aqueça-me para sempre!

Nenhum comentário:

Postar um comentário