quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Diálogo,monólogo e outros


Esta manhã conversei com rosas da tristeza de murchar. Desoladas e irrecuperáveis, desabafaram: a angústia maior não seria partir, mas se quer chorar a dor de sentir o esvair. Secas, explanavam o horrível desespero da morte sem uma só lágrima, não restava água. Choro calado igual de menina só, desamparada; jogada a sorte, temendo tudo, querendo o norte, antes do nada, querendo viver! Perfume já não havia, apenas um leve odor de queimado, tamanha secura do seu pranto; ... nem água salvava, nem terra brotava. Talvez Fénix que, desmontando o mal momento em que chegaram, trariam-nas ao ânimo novamente, e assim, morreram. Na esperança de flor, renascer.

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