terça-feira, 6 de outubro de 2009

Primeiro, chovendo.

Será que um dia vou ter? E quem será que eu vou ser? Verdade que será implica em não sou? ... não ser? Medo. Ah... esse descontentamento que sufoca, não tenho o que quero e quero pouco – juro -, mas não preciso de nada. Deve ser porque esse tal de nada também é alguma coisa .... é, deve ser isso! Como é nossa primeira vez, preciso ser muito sincera... voar é legal, mas altura me limita - de tanta queda livre na vida - cansei! Eu quero mesmo é chover... chover em você. De tal forma a não sobrar mais nada em mim e não faltar, assim que tudo se escoar, pois já terei passado por ti e levado comigo o gosto da tua pele e o pleno conhecimento da tua geografia, dos teus sentidos tua história; por que não nossa ? ... para depois uma morte bem tranquila, de fato, os meus medos sumiram em você (...)

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